Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional realiza pesquisa para diagnóstico de acessibilidade em todos os Municípios do Marajó

O Programa Abrace o Marajó foi criado pelo Governo Federal em março de 2020 e busca promover o desenvolvimento da Região. O Programa é uma iniciativa do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que dentre diversas ações, financia um projeto de pesquisa em parceria com a Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (FFTO) do Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Federal do Pará (UFPA), cujo objetivo geral consiste em realizar um diagnóstico de acessibilidade de espaços estratégicos no arquipélago do Marajó como portos, embarcações, Unidade Básica de Saúde (UBS), Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), além do estudo da participação social, ocupacional e qualidade de vida dos residentes com e sem deficiência dessa região.

A pesquisa ocorrerá nos dezesseis municípios que compõem o arquipélago. São eles, respectivamente, Afuá, Anajás, Bagre, Breves, Cachoeira do Arari, Chaves, Curralinho, Gurupá, Melgaço, Muaná, Ponta de Pedras, Portel, Santa Cruz do Arari, Salvaterra, São Sebastião da Boa Vista e Soure.

O projeto atua sob coordenação das(os) docentes da FFTO Kátia Maki Omura, Glenda Miranda da Paixão, Otavio Augusto de Araújo Costa Folha, Suellen Alessandra Soares de Moraes e Victor Augusto Cavaleiro Corrêa, além da participação de dez discentes dos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e de dois arquitetos.

A ilha do Marajó é o maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta e há poucos dados oficiais acerca da acessibilidade nos espaços e serviços públicos para pessoas com deficiências nesta região. Dessa forma, o projeto pretende, entre outras ações, apresentar uma cartilha destinada aos gestores, com as normas técnicas de acessibilidade vigentes adaptadas à realidade local, visando adequar os espaços públicos, favorecendo assim ações voltadas para a inclusão, qualidade de vida e participação social e ocupacional de uma parcela importante da população Amazônica. Este projeto compõe uma das variadas estratégias adotadas pela FFTO na formação de seus discentes, articulando ações de ensino, pesquisa e extensão, com importantes contribuições à nossa realidade regional.